segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cá estou eu...

E mais uma vez eu me vejo debruçada sobre minhas imaginações, aflições, anseios, dúvidas... Até um tempo atrás eu passaria isso pra um papel. Um sorrisinho agora talvez apareceu nos lábios de quem leu. "Que coisa antiquada...". É eu sei, eu também pensaria o mesmo. Mas confesso, eu sou! Ainda primo por coisas antigas, retrô, como queiram. Minha mãe diz que eu sou uma "jovem idosa", não concordo com ela. Por quê? Porque meus pensamentos, minhas convicções, meus princípios não estão na moda, em alta, ou não condizem com o meu tempo? Por que o meu gosto musical é o que minha irmã chama de "música velha"? Prefiro ser assim... Eu gosto de ser assim, me faz bem. Embora, isso às vezes fira a minha vaidade feminina, uma vez que sempre me dão quase dez anos a mais da idade que tenho. O fato é que coisas tão simples como ler um romance, escutar uma boa música (o que eu chamo de "boa", quer dizer com uma letra coerente, e sem muito "tum, tum, tum"), conversar, trocar experiências, ler o jornal, enfim, coisas banais, se tornou tão incomum, tão sem importância, que eu, que ainda insisto em o fazê-lo, me torno um pontinho diferente, nesse vasto mundo em tons de cinza. Viver as coisas simples da vida, sentir, tocar, ser... Pra mim, é o que interessa. E sei que eu não sou a única. Mas eu tenho que me adaptar ao meio pra sobreviver. Darwin chama de seleção natural, eu chamo de incoerência.
Até!

Um comentário:

  1. Belíssimo post inicial, minha linda! =*
    Gostei da forma como você se expressa...
    Ainda bem que você falou "tum tum tum", porque se tivesse falado "tuntz tuntz tuntz", teríamos uma séria discordância, afinal, nada melhor que a boa e velha Dance Music!
    Mas é uma grande verdade, que essas coisas antigas, fazem falta. Eu também sou um "nostálgico" em busca de um meio de sobreviver.
    Beijos!

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